Talvez você ache que baratas são os seres mais nojentos do universo,
nós entendemos. Mas existem alguns fatos bem curiosos a respeito dos
pequenos insetos que podem fazer com que elas se tornem um pouco menos
desprezíveis. Confere aí:
1 - Sem cabeça
Uma barata pode viver sem a cabeça por semanas e só vai morrer por
conta da fome. Naturalmente elas já aguentam muito tempo sem ingerir
qualquer tipo de alimento ou água, e a respiração delas é feita através
de espiráculos ao longo do corpo, então a falta da cabeça não influencia
tanto.
2 - Boas de prato
Quando existe algum tipo de escolha, as baratas geralmente optam por
comidas mais doces, mas, quando os tempos ficam mais difíceis, elas
podem comer de tudo: cola, graxa, sabão, couro, cabelo e, claro, fezes –
talvez seja por conta disso que as pessoas achem elas tão nojentas. Ah,
só tem uma coisa que elas não gostam tanto: pepino, e ninguém sabe
explicar por quê.
Mas elas só recorrem a esse tipo de comida quando realmente não têm
absolutamente nada mesmo para comer, como um último recurso: antes de
chegar nesse estágio elas podem passar semanas sem ingerir absolutamente
nada. Por outro lado, essa característica faz delas também ótimas
consumidoras de lixo orgânico.
3 - The Flash
As baratas podem chegar a uma velocidade de 3,2 km/h. Achou pouco?
Pois saiba que, relacionando com o tamanho do seu corpo, isso é muito
rápido: se elas tivesse o tamanho de um guepardo, seria o equivalente a
se movimentar a mais de 80 km/h.
Além disso, graças aos três pares de pernas e a um sistema
extremamente sensível para detectar a mudança nas correntes de ar, uma
barata tem um tempo de reação extremamente rápido, podendo chegar a 8,2
milissegundos. Além, é claro, de conseguir mudar a sua direção de forma
brusca enquanto dão o "corridão".
4 - Velhiiiiinhas...
Muito antes de o ser humano pensar em habitar esse planeta, as
baratas já faziam suas presepadas por aqui. Os insetos já dividiram a
Terra com os dinossauros e estima-se que as baratas como conhecemos já
existam há mais ou menos 200 milhões de anos, enquanto seus
predecessores já botavam as anteninhas para fora há 350 milhões de anos.
Então, antes do ovo e da galinha, tínhamos baratas. Muitas baratas.
5 - Essa família é muito unida
Baratas são criaturas extremamente sociáveis e são capazes de
reconhecer membros de suas próprias famílias, com diferentes gerações
vivendo juntas. É tipo aquela bagunça de tio, tia, vó, pai e mãe na
mesma casa.
Por isso, também, elas podem se sentir solitárias quando sozinhas e,
se permanecerem dessa forma por muito tempo, podem até adoecer. Então
pense bem, talvez aquela barata que apareceu na sua casa só queira um
pouquinho de companhia!
6 - Hum... Que cheiro é esse?
Baratas soltam pum. Você pode nunca ter visto, mas segundo uma
empresa britânica de controle de pragas, em relação ao peso corporal, as
baratinhas soltam mais metano do que qualquer outra criatura na
Grã-Bretanha.
A barata americana – a mais conhecida – chega a liberar 35 gramas de metano, mais de 43 vezes o seu peso corporal médio.
7 - Peste não!
Embora muitos considerem a barata de forma geral como peste, entre as
quase 4 mil espécies que existem no mundo, somente 30 delas
aproximadamente vivem em áreas urbanas, sendo que as mais comuns são as
baratas americanas e as alemãs (também conhecidas como baratinhas).
E se você acha as baratas urbanas grandes, saiba que nos trópicos – e
para a surpresa de ninguém, na Austrália –, algumas espécies que vivem
em florestas podem chegar a 18 centímetros de envergadura ou 10
centímetros de comprimento. Melhor ficar com as comuns, né?
8 - "Bem-vindo a Barataville"
Um estudo conduzido em Nova York identificou que as baratas têm seus
próprios "bairros": os tipos genéticos delas variavam de acordo com a
região e se agrupavam por tipos similares.
9 - Elas gostam de ser tocadas
A barata é um inseto tigmotrópico, ou seja, ela gosta de sentir algo
sólido em contato com o corpo delas, de preferência em todos os lados.
Isso explica o motivo de elas sempre se enfiarem em frestas e buracos
justos, mas BEM justos mesmo, quase que exatamente do seu tamanho.
10 - Não, elas não são resistentes a um desastre nuclear
É verdade que elas são bem mais resistentes à radiação do que outros
seres que não são insetos, tipo a gente. Elas chegam a aguentar algo em
torno de 20 mil rads (unidade de radiação), mas a bomba de Hiroshima,
por exemplo, chegou a emitir algo em torno de 34 mil rads. Então, apesar
de estarem no planeta há bastante tempo, caso acontecesse um desastre
desse tipo, dificilmente seriam elas que ficariam por aqui.
engetec.it
segunda-feira, 6 de julho de 2015